Castlevania: Aria of Sorrow

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Virtualgame.jpg Castlevania: Aria of Sorrow é um jogo virtual (game).

Enquanto você lê, um Chefão faz mais uma vítima.

Castlevania Aria Sofrendo
Castlevania-aria-of-sorrow.jpg

Tantas possibilidades de corpos pra reencarnar, e Drácula decide voltar na pele de um pivete japonês emo que escravoceta uma sacerdotisa descendente de uma de suas inimigas.

Informações
Desenvolvedor Konami
Publicador Konami
Ano 2003
Gênero Plataforma, RPG
Plataformas Game Boy Advance
Avaliação 35%
Classificação indicativa Livre

Castlevania: Aria of Sorrow (AoS) é um jogo de simulação de como ser o Shang Tsung, lançado em 2003 para Game Boy Advance. AoS marca a estreia de Soma Cruz na franquia, o protagonista que caça demônios e outras aberrações mas não é um Belmont, na verdade tá mais pra Drácula mesmo. Aliás, o jogo se destaca pela falta do vampirão, que pela 1ª vez é quase o mocinho da história e não um chefe do jogo.

Desenvolvimento[editar]

Só a dupla dinâmica pra salvar a franquia da ladeira abaixo.

Para tentar apagar a impressão de merda deixada por Circle of the Moon (exploração chata pra caralho e sistema confuso de Yu-Gi-Oh! pra conseguir usar magias) e Harmony of Dissonance (músicas enfadonhas e dificuldade desbalanceada), o velho produtor Koji Igarashi decidiu mudar um pouco o rumo da franquia antes que ela fosse pro buraco de vez. Assim ele trouxe de volta a compositora Michiru Yamane, além de criar um ambiente mais futurista para dar uma diferenciada de todos os demais títulos da franquia, com o jogo se passando em 8299 (se bem que o futurismo se restringe ao ano em que se passa o jogo mesmo, pois o castelo do Drácula continua com aquele mesmo visual medieval de sempre, inclusive com os mesmos cavaleiros e gárgulas dentro).

Apesar do protagonista emo e de qualquer besta saber logo de cara que Genya Arikado é o disfarce do Alucard que apenas pintou o cabelo, esse é considerado um dos melhores Castlevanias de todos os tempos, já que ele é quase a mesma coisa que todos os demais Metroidvanias desde o Symphony of the Night, e ninguém queria que isso mudasse mesmo, até porque quando decidem mudar a fórmula inteira de uma franquia só dá merda, Lords of Shadow que o diga.

Jogabilidade[editar]

Armas

Matar capeta no chicote é coisa de Belmont: quando se trata do Drácula, o negócio é matar os bichos no tiro de 3oitão.
Uma espada bugada do jogo.

Em AoS, Soma † usa vários tipos de armas, principalmente compasso, estilete, gillette e tesoura com ponta. Apesar de não possuir treinamento e nem físico, ele consegue manusear qualquer arma que compre de MC Hammer ou que roube dos monstros que ele mata, mesmo que a arma pese uma tonelada ou mais. Talvez porque ele seja a reencarnação do Drácula e herdou sua força, ou talvez apenas porque Koji Igarashi quis, porque se o jogo ficasse sempre seguindo a lógica seria um saco. Para agradar aos fãs dos Castlevanias clássicos, Soma Cruz consegue usar até uma espada chicote (essa porra existe?) que lembra vagamente o chicotão lendário dos Belmont, apesar de ser apenas fanservice, pois é mais fraca do que um martelo comum.

A novidade na franquia é que Soma consegue usar até armas de fogo, como um .38, podendo exorcizar os capetas na base da bala. As armas mais fortes de Soma são a "Claimh Solais", aquela espadona voadora do Alucard em Symphony of the Night, que tem uma hitbox pornográfica de tão exagerada, acertando qualquer coisa do cenário sem a necessidade de pular; a "Foice da Morte", que apesar de ser gigante e a arma com maior alcance e ataque, é tão pesada que Soma não consegue usar direito, perdendo velocidade de ataque; e o "Positron Rifle", um puta dum rifle gigante roubado do arsenal de Samus Aran que dispara kamehamehas.

Almas

Soma absorvendo suas preciosas almas. As vermelhas servem pra soltar hadouken, as azuis pra invocar capetas e as amarelas pra ficar monstrão.

Soma também absorve a alma dos demônios derrotados e ganha suas habilidades, porém sempre pior do que as originais dos monstros. Aqui não há balanceamento algum. Apesar de teoricamente as almas se dividirem em vermelhas, amarelas, azuis e cinzentas, elas na verdade se dividem em "almas super poderosas que você vai querer usar pra tudo, até pra destruir candelabro", "almas necessárias pra avançar no castelo, e que mesmo sendo uma bosta você vai ter que ficar equipando e desequipando toda hora" e "almas inúteis que só servem pra encher linguiça, que você vai esquecer que existem e nunca vai usar". As almas vermelhas, que são as de projéteis, servem pra atirar à distância, muito úteis pra bater naqueles bichos voadores que ninguém tem coordenação motora suficiente pra conseguir acertar com a arma equipada. As almas azuis, de guardiões, servem pra fazer invocações satânicas; fazendo uso destas almas, Soma consegue desde virar um capeta, até invocar morcegos, águias e as foices da Morte. As almas amarelas, de encantamento, ou servem como um esteroide, aumentando algum atributo de Soma e deixando ele monstrão, ou como quebrador das leis da Física, podendo fazer Soma andar sobre as águas ou até por debaixo delas. O último tipo, as almas cinzentas, melhoram a movimentação de Soma e concedem habilidades especiais de parkour: elas ficam sempre ativadas e o ajudam a fazer acrobacias para entrar no Cirque du Soleil e conseguir explorar melhor o castelo.

Enredo[editar]

Soma Cruz fazendo um strike nas caveirinhas com a espada que levou de casa pro Castelo do Drácula. Não me pergunte porque um estudante japonês normal tinha uma espada.

Tudo começa no Japão no ano de 8299. Os otakus finalmente foram extintos, pois não conseguiam se reproduzir, mas infelizmente os emos dominaram a terra do sol nascente, e o protagonista, Soma Cruz, filho do Arlindo Cruz, mas que prefere ser chamado como Soma †, é um deles, como deu pra perceber. Em um dia muito especial, no qual iria acontecer o raro eclipse solar total, Soma decide convidar sua melhor e única amiga, Mina Hakuba, que é a sacerdotisa do Templo Hakuba e "nada" tem a ver com a Mina Harker, para assistir o evento. Mas quando estava a caminho do templo, ele desmaia do nada e, junto de Mina, é transportado para Castlevania (Castelo do Drácula), que está dentro do eclipse (WTF?!?).

Logo que acorda, Soma encontra o Alucard, que pintou o cabelo de preto e se autodenominou Genya Arikado, achando que ninguém o iria reconhecer. E Soma não o reconheceu mesmo, então o plano deu certo. Enfim, Genya começa a explicar a situação, mas é interrompido por um grupo de capachos fracotes, composto por esqueletos, zumbis e gárgulas. Arikado não gosta de ser interrompido pela ralé e se livra de quase toda aquela gentalha com a magia apelona que aprendeu no Symphony of the Night, deixando apenas um esqueletinho de asas vivo. Quando Soma derrota este com seu estilete merda de estimação que sempre carregava na cintura, ele absorve a alma do monstro, e consegue usar essa alma pra soltar hadouken. Depois de uma breve explicação de Arikado, Soma é mandado pelo mesmo para a sala do trono, onde tudo será esclarecido, ou pelo menos essa é a intenção.

Todo o pessoal que participou do festão no Castelo do Drácula: nunca antes o pior lugar do mundo recebeu tantos visitantes ao mesmo tempo. E mesmo com mais da metade dessa galera sendo boa de porrada, sobrou pro Soma matar todos os chefões sozinho.

E assim Soma inicia a exploração do Castelo do Drácula, no qual ele sai matando um monte de aberrações sem muita dificuldade, mesmo ele nunca tendo lutado contra ninguém na vida antes, afinal ele era apenas um estudante japonês antes da porra toda. E quanto mais mata as criaturas, mais forte Soma fica, pois ele vai absorvendo as almas dos bichos, e assim consegue usar o poder deles contra eles mesmos. Em meio à matança frenética, Soma conhece Hammer, um negão da reserva do exército que aparece do nada no meio do Castelo do Drácula, conseguindo sobreviver no meio daquele caos sabe-se lá como. Ele oferece ao protagonista suas muambas contrabandeadas que são de grande ajuda, como poções de vida, de mana, amuletos e armas lendárias matadoras de demônios... enfim, coisas interessantes para Soma não morrer tanto naquele lugar do cão. Agora podendo reabastecer seu estoque quando quisesse, Soma continua sua jornada, e entre matar um capeta e outro, ele encontra Yoko Belnades, a tatatatatatatatataraneta asiática de Sypha Belnades, que para desespero da Netflix, abandonou as tradições pagãs de sua família para tornar-se membro da Igreja Católica, e recebeu a missão de explorar o Castelo do Drácula para procurar por vestígios de uma possível ressurreição do vampirão. Pouco tempo depois, Soma também conhece Graham Jones, um louco que está atrás dos poderes do Drácula, que trata o protagonista amigavelmente por não considerar que aquele emo seja uma ameaça aos seus planos de ser o sucessor do vampirão imortal que mais morre e passa bem.

Soma tentando fugir, em vão, do ZA WARUDO de Julius Belmont, tão forte que quebra até o cenário.

Por fim, Soma tem a certeza que o Castelo do Drácula virou a festa da uva quando ele encontra mais um cara perdido lá dentro, um maluco sem memória que só lembra que seu nome começa com "J". Ele não faz ideia de quem ele é de verdade ou de como ele chegou no castelo, a única coisa que ele sabe é que sua falta de memória tem algo a ver com o Drácula, e que ele deveria explorar o castelo para descobrir mais sobre o seu passado. E o pior é que ele estava certo: após matar um monte de caveirinhas e chegar na sala do trono, J descobre que ele na verdade é Julius Belmont, o fodão, o último dos Belmont e o cara mais importante da franquia inteira, pois foi ele quem matou o Drácula definitivamente, ou não. Por ser o mais poderoso dos Belmont, o fodão, o único que consegue destruir o cenário inteiro de uma vez, Julius poderia matar Soma e acabar mais uma vez com o Drácula. Mas como ele sabia que isso era inútil, e que o vampirão iria acabar voltando mesmo, como sempre faz, ele decide poupar o protagonista, deixando que ele mesmo lute contra o próprio sangue para não virar uma aberração. Sabendo que se virasse Drácula iria ter que enfrentar o chicotão de Julius, Soma faz o melhor que pode para manter a humanidade e não virar vampiro, algo que ele pode até conseguir no final. Ou não, depende apenas dele conseguir poder suficiente para matar Chaos no final.

O amedrontador Soma, o homem (sic) que é a reencarnação do Drácula. Parece que levar tanta porrada dos Belmont não fez muito bem pro vampirão...

Após passar algumas dezenas de horas se fodendo lutando contra criaturas do capeta e contra seu próprio sangue draculiano, o final depende de algumas escolhas que Soma (ou melhor, você) fez durante a jogatina. Se Soma é vida loka, ignorou as dicas dos detonados de internet 3 livros escondidos no Castelo do Drácula e não equipou as almas de Flame Demon, Giant Bat e Succubus na luta contra Graham Jones, após matar o vilão o jogo acaba e é exibido o final capenga, com Soma, Mina e Arikado sendo transportados de volta para o Japão, mas com o protagonista querendo voltar, pois sente que o castelo está chamando ele via WhatsApp e quer que o Soma aceite seu destino como sucessor do Drácula, o que resulta nele tentando destruir o mundo mas sendo morto por um Belmont qualquer. Mas se Soma equipou as almas chave mencionadas anteriormente, a aventura se estende mais um pouco: ele desperta seus poderes de Drácula e vai até Chaotic Realm para enfrentar o núcleo do próprio castelo, o Chaos. Se Soma (ou melhor, você) conseguir o feito de perder a luta, algo que só pode ser feito de propósito tamanha a fraqueza de Chaos, ele vira o Drácula definitivamente, e enquanto bebe uma taça de vinho, ele será visitado e executado sem dó por Julius Belmont, que agora vai levar a luta a sério. Mas se Soma vencer, ele consegue o melhor final possível, que nem é grande coisa, é bem mais ou menos na verdade, com o Castelo do Drácula sendo destruído e ele conseguindo voltar para o Japão com a Mina. Os demais figurantes também sobrevivem, com exceção do Graham Jones, que virou sushi depois de ser fatiado pela Claimh Solais de Soma. Apesar da fuga, Soma continua com o sangue do Drácula, e agora resta a ele aguardar os próximos capítulos da estória pra saber o que vai acontecer. Será que ele conseguiu mesmo manter a humanidade e derrotou seu Drácula interno, diferente de Gabriel Belmont? Será que o vampirão morreu mesmo de vez, e não vai mais ser explorado pela Konami para continuar sendo o chefão final de quase todos os Castlevanias? Para descobrir, espere 1 ano, compre um Nintendo DS e jogue Dawn of Sorrow.

Personagens[editar]

Humanos[editar]

Soma Cruz
Soma Cruz e Genya comemorando o reencontro entre pai e filho.
É o protagonista bishounen da história, uma espécie de Kaworu Nagisa um pouco menos viado, um estudante japonês com nome de colombiano pagodeiro que, do nada, descobre que é a reencarnação do Drácula, mesmo não tendo nenhum pingo de sangue romeno. Apesar de nunca ter lutado na vida antes de entrar no Castelo do Drácula, logo que chega no castelo, Soma consegue matar com um hit só um esqueletinho, e de quebra, invade o castelo e consegue matar de boas tudo que tá lá dentro, até mesmo os chefões mais apelões como a própria Morte. Sua habilidade especial herdada do Drácula consiste em absorver as almas dos inimigos mortos, e usar o poder deles contra eles mesmos. Soma é uma espécie de Shang Tsung mais emo e menos violento. Apesar de não possuir treinamento algum, Soma consegue usar com facilidade toda e qualquer arma que compra de Hammer ou que rouba dos monstros mortos, até mesmo as espadas lendárias gigantes matadoras de dragões e demônios que pesam setenta quilos ou mais. Apesar de conseguir fazer praticamente de tudo dentro do castelo, Soma não consegue botar no rabo de sua crush Mina Hakuba no final, mas espera conseguir isso em Dawn of Sorrow, enquanto ainda não foi consumido pelo HIV presente no sangue do Drácula.
Mina Hakuba
Mina Hakuba, a lolicon que é a melhor e única amiga do protagonista. Quer dar pra Soma, mas ele prefere ficar correndo atrás do Genya.
Filha do zelador do Templo Hakuba e melhor miga 4ever do Soma †. Ela é aquela personagem inútil que fica o tempo todo fazendo vários nadas do lado de fora do castelo, enquanto Soma tem que se virar pra resolver todos os problemas lá dentro. Muito provavelmente ela é a reencarnação de alguma das esposas do Drácula, por isso que Soma não consegue ficar muito tempo longe desse peso morto, fazendo várias pausas durante sua jornada de matar monstros e explorar masmorras para conferir se ela está bem e não foi assediada por Hammer, que curiosamente também resolveu acampar na parte de fora do castelo, deixando a barraca armada pra vender muambas logo na entrada. Ao longo do jogo, ela só serve de pombo-correio, dando para Soma... algumas mensagens, enviadas por Genya Arikado.
Genya Arikado
Genya Arikado, o Alucard que parou de usar drogas, de pintar o cabelo, de fazer cosplay de vampiro e arrumou um emprego.
É uma das poucas pessoas no Castelo do Drácula que não querem matar Soma. Mas o protagonista não vai muito com a cara dele mesmo assim, preferindo confiar um pouco mais no Graham Jones, um líder religioso com cara de psicopata. Logo que aparece no começo do jogo, qualquer besta que conheça pelo menos o mínimo do mínimo de Castlevania já descobre que Genya é o Alucard disfarçado, até porque esse é um disfarce no nível de filme da Marvel: o filho do Drácula apenas pintou o cabelo de preto e foda-se. Ele nem se preocupou em ocultar a sua magia apelona que aprendeu em Symphony of the Night, usando a mesma pra matar os lacaios fracotes que atacam Soma e Mina quando eles chegam no castelo. No decorrer do jogo, ele fica várias vezes visitando Mina, usando a mesma pra passar pra Soma vários recadinhos com dicas de como chegar na sala do trono. Algo que não é muito útil, já que todas as dicas são vagas e ambíguas, parecendo aquelas que os aldeões FDPs te passam em Simon's Quest.
Hammer
É assim que Hammer conseguiu entrar no Castelo do Drácula e chegar tão longe, mesmo sendo um bosta sem nenhum poder nem relação com os personagens principais.
Um negão que ninguém sabe como foi parar dentro do castelo, já que ele não possui nenhum poder, nenhuma relação com os personagens principais, não é um Belmont e nem nome real tem. Sua função é ser um comerciante militar capitalista: ele tira proveito do fato de que todo mundo tá fodido e preso naquele castelo infernal do Drácula pra vender as suas geringonças militares chinesas por preços superfaturados. Sabendo que dropar almas é a parte mais importante do jogo, que as chances de drop são baixas e que Soma precisa desesperadamente dessas porras de almas pra conseguir avançar no castelo, Hammer cobra 300 mil barras de ouro que valem mais do que dinheiro pelo anel fodão que aumenta as chances de dropar almas. O que é foda, considerando que os monstros soltam em média 10 barras de ouro que valem mais do que dinheiro, isso quando soltam. Até quebrar os candelabros rende mais. Hammer também quer comer a Yoko, mas ela não dá mole pra ele. Talvez ele até tivesse alguma chance, se fosse um Belmont.
Yoko Belnades
Yoko quando encontrou Julius, foto que Hammer vende por 999999 barras de ouro que valem mais do que dinheiro.
Após mais de trocentos anos, os Belnades finalmente abandonaram o paganismo, e mesmo sendo uma bruxa, Yoko se converteu ao cristianismo, tornando-se membro da Igreja Católica, garantindo assim que ela nunca aparecerá na série da Netflix. Apesar de conseguir soltar gelinho e bolas de fogo pela mão, assim como sua ancestral mais famosa Sypha Belnades, Yoko não luta. Pelo contrário: ela leva umas facadas de Graham Jones, e fica agonizando o jogo todo, tendo que ser salva pelo Alucard, que deixa um pouco de lado sua missão de chegar na sala do trono e salvar o mundo pra cuidar das feridas da japinha.
J(ulius Belmont)
Julius bebendo seu suco de laranja no café da manhã, esperando o Drácula aparecer pelado ao lado da mesa. Que delícia de Belmont, cara!
Rapper desmemoriado, ele não faz ideia de quem é ou de como chegou no castelo, a.k.a. o pior lugar do mundo. Ele apenas sabe que seu nome começa com "J" e que vai descobrir mais sobre seu passado, se for matando tudo que aparecer pela frente e conseguir chegar na sala do trono. Ninguém sabe seu truque (talvez seja a barba), mas ele conseguiu chegar no final do castelo sem matar nenhum chefão e sem absorver nenhuma alma (deixou todos pra Soma de propósito), nem mesmo aquelas obrigatórias pra avançar no castelo, como as que fazem andar na água ou planar. No fim, revela ser Julius Belmont, o Belmont mais forte, o apelão e fodão, pois é o único capaz de destruir o background e o único que conseguiu matar o Drácula definitivamente, ou não. Ele sabe que Soma Cruz é a reencarnação do Drácula, e até tenta matar o moleque, mas desiste quando percebe que pelo menos o emo tá tentando lutar contra seu sangue demoníaco, e que mesmo que matasse ele, o Drácula ia acabar voltando de qualquer jeito, talvez até no corpo de alguém pior.
Graham Jones
O homem que Soma Cruz considerava amigável e confiável. Ele nem acreditou em Yoko quando ela disse que ele era um psicopata maníaco.
Um dos vilões bem bosta da franquia, que representa bem o caos e a putaria que acontece quando o Drácula não aparece em um Castlevania. Ele é um líder religioso e ambicioso que sonha em ser o sucessor do Drácula, mas não possui nem 1/10 do carisma e do poder do mesmo. Ele não quebra taças de vinho, não possui falas legais ou mal traduzidas, nem tem uma visão niilista do mundo: ele apenas quer o poder só pra ser o mais foderoso do mundo mesmo. A princípio ele é amigável com Soma, pois achava que aquele moleque magrelo não era uma ameaça aos seus planos, mas quando descobre que ele consegue absorver almas (uma das habilidades chave do arsenal do Drácula), ele percebe que Soma poderia ser o verdadeiro sucessor do trono vampiresco, e coloca o protagonista em sua lista negra de "gente pra matar quando sobrar um tempinho". A única coisa interessante que ele faz no jogo inteiro é esfaquear Yoko, mas nem isso ele faz direito, pois ela não morre. Como diria Júnior, "quando você enfia a faca em alguém, tem que rodar a faca, senão corre o risco da pessoa sobreviver".

Chefões[editar]

Cranking Skull
Caveira aleijada gigante punk tentando bater, sem sucesso, em um emo.
Uma caveira anti-otaku aleijada punk gigante que usa o fêmur da própria perna pra espancar seus oponentes. Protege a entrada do Castelo do Drácula contra invasores, e nessa função ela é a pior do mundo, visto que todo mundo que queria entrar no castelo conseguiu, até mesmo o Hammer. Seu poder aumenta quando está perseguindo otakus fedidos, mas como eles não existem mais em 8299, ela não possui muita força e fica apenas se arrastando por aí. A princípio dá um pouco de trabalho matar esse bicho, já que quando enfrenta ele você provavelmente só tá carregando a espadinha inicial de latão sem alcance, não absorveu nenhuma alma que presta e talvez nem aprendeu como se joga esse negócio ainda. Assim como a grande maioria dos chefões de Aria of Sorrow, a caveira vira um monstro comum após ser derrotada, aparecendo em um outro corredor do castelo. Mas quando encontra a caveira novamente, Soma já ficou fodão no nível 50 e consegue matar a caveirinha com um hit só.
Manticore
Manticore, o gatinho de estimação do Drácula que ele mesmo adestrou. Apesar do físico, seu melhor golpe é soltar hadouken pela boca.
Leão demônio escorpião que cospe fogo, é uma quimera criada pela alquimia do Paulo Coelho que protege a entrada do Salão de Dança do Castelo do Drácula. Chegar muito perto desse bicho não faz muito bem pra saúde, pois assim como os travecos, ele ataca com o rabo. Mas o leão encapetado não é muito mais difícil do que a caveirinha anterior. Tirando o ataque com o rabo, seu único golpe é soltar hadouken pela boca, algo que pode ser facilmente desviado se o jogador possuir o mínimo de coordenação motora e não for um retardado. Matar o bicho é bem fácil: basta manter distância e usar as almas absorvidas pra ficar tacando faquinha e machado nele. Após ser morto, outro leão encapetado aparece nos Jardins Flutuantes, dormindo bem no meio de uma das salas e atacando os transeuntes.
Big Armor
Uma armadura gigante vazia que gosta de literatura, passando a eternidade protegendo a biblioteca do Drácula. Apesar de ser gigante, assim como a caveira anti-otaku, a armadura é lenta pra caralho, tanto pra andar quanto pra atacar, o que é compreensível: não deve ser fácil movimentar uma tonelada de pura fúria. Com seu peso e poder ela poderia esmagar Soma facilmente, mas a armadura prefere ficar dando vários moonwalkers, com medo de levar uma facada do protagonista e arranhar a lataria. Quando é derrotada, a armadura se desmonta inteira, e é provado que não tem porra nenhuma dentro dela mesmo. Ela pode ser encontrada mais pra frente na Torre do Relógio, e continua sendo um estorvo, pois ela levanta o escudo e consegue se proteger dos ataques normais, ficando frágil apenas quando dá seu golpe de espada em câmera lenta.
Big Golem
Um monstro do pântano gigante e bêbado, que protege a adega do Drácula e as suas garrafas com as melhores safras de sangue humano. Assim como a armadura anterior, apesar de ser dez vezes maior do que Soma e ter um corpo resistente, o monstro tem medo de levar facada do protagonista, tem mais medo ainda do Soma esculpir uma piroca em sua perna, e fica dando vários moonwalkers pra desviar dos ataques. Por ter bebido sem querer uma das garrafas com sangue humano, o principal ataque do monstro é ficar vomitando os próprios órgãos pedregosos em Soma, o que não é difícil de desviar. Ele também ataca com um pisão e uma palmada em câmera lenta, que é pior do que a espadada com lag da armadura. Quando morre, ele pega fogo e se desmonta inteiro. Mais pra frente, aparece outro Big Golem no Reservatório Subterrâneo.
Headhunter
Headhunter troca de cabeça como troca de roupa, como bom reptiliano.
Um capeta baixinho e travesti que consegue trocar de cabeça, cuja primeira forma (ou cabeça) é de uma mulher loirinha da nobreza, que dá boas vindas à Soma quando ele chega na salinha que é sua humilde residência, e logo após os cumprimentos iniciais... tenta esfaqueá-lo com sua faquinha do CS escondida na manga! Após levar alguns golpes, sua cabeça que não estava bem colada no corpo cai, e a coisa é obrigada a usar a próxima cabeça, que era de um velho mago broxa. A nova cabeça lhe concede novos poderes, e agora o bicho consegue ficar flutuando pela sala, além de conseguir soltar choquinho e bolinha de ki pela mão. Depois de perder essa cabeça, o capeta fica extremamente puto, pois ficou sem estoque, e assume então a sua verdadeira forma de reptiliano. Pra mostrar que agora a porra ficou séria mesmo, ele tira aquela roupa fresca de nobre e fica peladão, com o pau roxo balançando pra todo lado. A nova cabeça dá o poder da supervelocidade, de andar pelas paredes e de envenenar, tornando a luta bem difícil se Soma foi negligente e não absorveu almas que prestem. Mas como o protagonista é imortal, tem sobrenome brasileiro e pode dar quantos continues forem necessários, após vários Game Overs ele consegue cortar a última cabeça do capeta, que pega fogo e morre. Diferente dos demais chefes até aqui, ele nunca mais aparece no jogo, até porque perdeu a cabeça de tão nervoso e ficou sem cabeças pra voltar.
Morte
Morte trabalhando e relaxando, dançando um tango com seu amado Drácula Soma Cruz no Salão de Dança, após a batalha entre ambos.
Dizem que a Morte é inevitável, e em Castlevania isso é literalmente verdade. Em todo santo jogo o protagonista tem que enfrentar e matar a indesejável, que com certeza voltará no próximo jogo. Em Aria of Sorrow isso não é diferente: enquanto explora a Torre do Relógio em busca de uma alma que dê a habilidade pra andar debaixo da água, Soma encontra a Morte, que está bem mais fraca dos que em outras ocasiões, pois ela acha muito mais divertido e excitante batalhar contra os Belmont do que contra o seu querido Drácula. Enfim, aqui não dá pra realmente matar a Morte, até porque Soma não é o Dean Winchester. O máximo que ele consegue fazer é quebrar a foice dela, batendo na arma até ela rachar e não prestar mais pra assassinatos. Mas a Morte é uma caixinha de surpresas: após perder sua foice simples e clássica, ela invoca uma foice de duas lâminas da Tramontina feita com ossos de Belmonts, que é dez vezes mais forte, resistente e chata do que a anterior. O ataque dessa foice é impossível de esquivar, então o jeito é aguentar os cortes na bunda e ir pra cima mesmo assim, tentando quebrar a foice com upgrade o mais rápido que der. Quando Soma finalmente consegue quebrar a nova foice, a Morte perde o seu poder e a vontade de lutar. Ela então é sugada por um buraco negro, desaparecendo até o próximo jogo.
Balore
Balore, o gigante descíclope com o poder do Ciclope. Ele é o verdadeiro chefão final do jogo e grande desafio de AoS; só quem transa consegue matar ele.
Um gigante caolho barbudo que, assim como Ozzy Osbourne, gosta de comer morcegos. Mas Balore prefere consumir os mamíferos na forma de suco, por isso ele espreme os coitados com as próprias mãos antes de consumi-los frescos. Balore é o verdadeiro chefão final do jogo, e só quem é pica consegue matar esse FDP de primeira. Ele é a principal e talvez a única razão dos jogadores começarem a grindar; logo que morrem na primeira vez pra essa criatura, eles percebem o quanto são fracos e vão matar algumas centenas de bichos pra conseguir níveis, equipamentos e almas. O bicho em si é tão grande que ele próprio decide nem caber na tela, então Soma luta apenas contra sua cabeça e suas duas mãos. Só isso basta, pois é impossível desviar dos socos de Balore, já que as mãos dele pegam a tela inteira e não tem pra onde correr. O pior é que cada soco arranca mais ou menos 1/8 da vida de Soma, matando o protagonista rapidão. O único jeito de matar ele é atacando o olho aberto, que fica sempre no mesmo lugar, já que Balore aparentemente sofre de torcicolo e não consegue mexer a cabeça. Após arrancar o primeiro olho, Balore traz outra surpresa: ele abre o outro olho, e agora ele consegue soltar raio laser e incendiar a tela inteira! Agora sim é impossível de desviar dos ataques dele, então o jeito é ir pra cima, queimar todas as poções de cura e tentar furar esse outro olho apelão o mais rápido possível. Assim que Soma consegue fazer isso, o bichão explode e vai pro inferno, nunca mais reaparecendo no jogo, até porque seria feio um monstro normal ser tão mais forte do que os chefões finais.
Legion
Um clássico. É um monte de merda, como diria Papaco. Legion é uma espécie de surubão gigante, tem tanta gente se comendo nele ao mesmo tempo que seus corpos empilhados dão a forma de bola ao monstro. Esse é o chefão mais fácil e mais odiado ao mesmo tempo. Ele é fácil porque se move devagar, é grande e frágil e não tem defesa, ou seja: qualquer golpe vai acertar e dar um dano da porra. Nem mesmo quando o núcleo é exposto e começa a soltar choquinho a luta fica difícil, pois a tela é tão grande que fica fácil desviar dos ataques. Mas o Legion é absurdamente odiado porque, pra esse bicho soltar a alma, é necessário derrubar todos os corpos da suruba antes de quebrar o caroço da fruta. Mas ninguém faz isso de primeira... Só quando o jogador percebe que dá pra matar o núcleo derrubando apenas metade dos corpos, ele faz isso, e acaba perdendo a alma pra sempre, sendo obrigado a começar tudo de novo ou começar um New Game Plus (que é a mesma coisa que começar de novo).
Graham Jones
Sem dúvidas, o pior chefão final de um Castlevania, tão ruim que Koji Igarashi tentou consertar a cagada, botando uma luta extra contra Julius Belmont após o confronto contra Graham, e essa sim foi uma luta de verdade. O cara acredita que é o sucessor do Drácula, mas seus poderes são ridículos, não chegando nem perto dos poderes do vampirão imortal que mais morre. No primeiro round, a única coisa que Graham consegue fazer é se teleportar e ficar soltando bolinha de fogo pela mão, algo que é ridículo pra qualquer um que lutou contra o Balore e sobreviveu. Após levar umas porradas, Graham finalmente morre... ou não. Se Soma lutou usando as almas de Flame Demon, Giant Bat e Succubus (almas escolhidas aleatoriamente pelo dedo do Igarashi), Graham se transforma em um capeta bem feio com olhos nas mãos, que tenta abraçar o jogador por trás enquanto dá socos e choquinho. Apos rir desse bicho e de sua fraqueza, Soma mata Graham Jones de vez, absorvendo seus poucos poderes e descobrindo que ele é que é o Drácula de verdade.
Julius Belmont
Julius, o último dos Belmont, que matou o Drácula definitivamente gastando menos de 1 dólar e 25 centavos, e que só não matou Soma Cruz porque queria economizar água benta e mana.
Agora sim é a luta final de verdade! Após descobrir que Soma é a reencarnação do Drácula, Julius recupera sua memória e vai atrás do chicotão lendário matador de Dráculas dos Belmont, que estava escondido em algum lugar do castelo. Agora devidamente equipado e pronto pra voltar à sua rotina de fazer vampiro chorar sangue, Julius chama Soma pra porrada, e com suas voadoras de duas pernas, explosões de água benta, glitches medonhos, chicotadas e ZA WARUDO, ele conseguiria matar o emo de vez. Mas decide poupá-lo, pois percebe que o protagonista ao menos tá tentando lutar contra si próprio e seu sangue amaldiçoado. A luta contra Julius é a mais difícil do jogo, já que ele é resistente, corre pra caralho (bem mais do que o Soma nas costas do Sonic) e seu chicotão machuca legal, o HP de Soma quando leva os golpes vai descendo de ladeira e você nem percebe. Achou que ele tava brincando?
Chaos
Esse bicho vive na Chaotic Realm, uma dimensão onde apenas o próprio Drácula consegue entrar e sair. Ele é um chefão final ridículo e risível, muito mais fraco do que o Julius Belmont usando menos da metade de seu poder. Apesar disso, é o monstro mais importante do jogo, pois conseguir matar ele ou fracassar é o que determina se o final vai ser o mais ou menos ou o péssimo. Mas quem chegou aqui sempre consegue o final mais ou menos, já que só perde pra essa porra quem quer. Chaos é fraco demais e não faz muita coisa além de ficar rodando, ainda mais que nessa altura do campeonato Soma já está pelo menos num nível 70+, tem 9 poções de cura de todos os tipos, tem a espada apelona Claimh Solais e absorveu todas as almas possíveis e impossíveis. No primeiro round, Chaos é uma roda com três corpos, que ficam soltando bolinhas de ki pela mão e invocando capetas lentos que dá pra desviar fácil. No segundo round, Chaos vira uma bola preta sem graça, que invoca uma cobrona esquelética pra ficar voando e incomodando, porém ela fica mais tempo voando fora do cenário do que dentro dele. Após matar esse negócio de três caras, o Castelo do Drácula é destruído pela trocentésima vez. Mas vai voltar magicamente no próximo jogo, pode apostar.
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