Drácula (Castlevania)
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Este artigo é vampiresco!
Drácula (Castlevania) não gosta de alho, dorme de dia num caixão, sabe virar moguerço e tá de olho na tua jugular! Se você tiver HIV, não leia este artigo! |
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Este artigo é gótico!
Ele veio da escuridão, dorme em cemitérios, usa preto até para ir à padaria e passa o dia tomando vinho e ouvindo rock triste. |
Die monster. You don't belong in this world!
Richter Belmont sobre Drácula
¿What is a man? A miserable little pile of secrets!
Drácula
Vlad Ţepeş, O Drácula é um gótico apelão de literalmente 2.18m de altura (ou mais) que atua como vilão principal da série de games Castlevania, e como o próprio nome indica, é mais um dos infinitos plágios do vampiro original criado por Bram Stoker. Drácula ficou conhecido mundialmente por ser um dos personagens com maior número de ressurreições em seu currículo, superando de longe os personagens da série Mortal Kombat, o que durante muito tempo fez dele uma das criaturas eternas do universo.
Renomados cientistas afirmam de pés juntos que o ciclo de ressurreições de Drácula se encerrou após este perder seu direito de voltar dos mortos em uma partida de pôquer com Julius Belmont. Entretanto, como Drácula é trapaceiro, ele não honrou a aposta, e embora ele não ressuscite mais à moda antiga, é sabido que volta e meia ele costuma reencarnar sempre que pode no corpo de pivetes góticos, o que faz deste ser, teoricamente, uma criatura imortal.
Infância[editar]
Drácula era originalmente chamado pelo nome de Mathias Cronqvist, sendo filho de Conde Orlok com uma simples camponesa de nobre coração que vai todos os dias ao bosque recolher lenha. Embora sofrendo de um caso grave de calvície, seu pai era um temível vampiro que assolava os vilarejos de ciganos da Romênia, e acabou conhecendo sua mãe numa bela noite chuvosa, quando essa foi para o bosque recolher lenha para o churrasco. Seus pais se apaixonaram perdidamente, e anos mais tarde (no ano de 1062), teria nascido Drácula, aparentemente sem os genes vampíricos de seu pai (estes iriam se manifestar só mais tarde, com a ajuda de uma macumba tenebrosa).
Pouco tempo depois de nascer, entretanto, seu pai foi capturado e afogado numa pia de água benta por Van Helsing, e Drácula acaba sendo criado pela sua mãe. Desde pequeno, Drácula já demonstrava suas tendências góticas: se vestia de preto, tinha um rosto pálido, lia Mary Shelley e brincava com as caveiras no cemitério. Incompreendido pela sociedade conservadora da época, Drácula cresceu sem amigos.
Para sobreviver, Drácula ajudava sua mãe a criar bovinos nos pastos próximos, coisa que todo caipira daquela época costumava fazer para não morrer de fome. Porém, as coisas eram difíceis, pois volta e meia seu gado era atacado por lobisomens, goblins e chupacabras, o que gerava muitos prejuízos para os negócios da família.
A desgraça[editar]

Com o intuito de ajudar sua mãe de qualquer jeito, Drácula decide que daria um jeito em tais criaturas, e nos meses seguintes dedica-se dia e noite a fazer algo que ninguém em sã consciência pensaria em fazer: domesticar monstros. Para seu espanto, ele descobre uma certa afinidade com eles, que por alguma razão, faziam tudo o que ele mandava.
Ele inicia com monstros menores, tais como diabretes e esqueletos, os quais costumava ordenar que saqueassem a casa dos nobres e membros do clero da região. Pouco tempo depois, Drácula já tinha a capacidade de controlar criaturas maiores, como golens, mantícoras e caveiras flamejantes gigantes, os quais utilizava para intimidar os senhores feudais da época e evitar que os mesmos lhes cobrassem os 14 meses de aluguel que deviam há mais de 5 anos.
Graças as suas habilidades de controlar as criaturas das trevas, as coisas finalmente começam a andar, e Drácula e sua mãe finalmente podiam ter uma vida de paz e sossego. Porém, como alegria de pobre dura pouco, isso estava fadado a acabar. Certo dia, Drácula sai em busca de javalis para o jantar com seus lobisomens de caça, enquanto sua mãe vai para ao bosque recolher lenhas para fazer ensopado.
Quando chega em casa, Drácula não encontra mais sua mãe, e acaba descobrindo que ela tinha sido sequestrada pela Bruxa Baratuxa, uma feiticeira maligna que tinha inveja dos poderes de Drácula. Motivado pelo desejo de vingança, Drácula se alista ao exército de João e Maria e finalmente traça um rumo para sua vida, até então um completo tédio: matar todas as bruxas que cruzassem seu caminho e arrancar a cabeça de Bruxa Baratuxa para colocar em cima de sua lareira.
Abraçando a loucura[editar]

Drácula se enturmou rapidamente com os cavaleiros do exército de João e Maria, pois todos eram góticos com rosto pálido que adoravam beber sangue vinho em cima de lápides de cemitério. Lá Drácula conheceu seu primeiro amigo, o barão Leon Belmont, que virou seu companheiro da canastra e duo no League of Legends. Leon mais tarde teria, ao lado do Chapolin Colorado, ajudado Drácula em sua vingança contra a Bruxa Baratuxa.
Para a desolação do pobre Drácula, já era tarde demais. A bruxa usou sua indefesa mãe como recheio de pizza, que foi servida com calabresa e ketchup em uma reunião de final de semana com suas amigas barangas. Mesmo usando a cabeça da bruxa como decoração de arte degenerada, só o que restou a Drácula foi o vazio existencial. Afinal de contas, sua mãe tinha ido pro saco, e ele agora não passava de um pobre diabo sem família e rodeado por uma bando de antissociais.
Nessa época, Drácula caiu em depressão profunda, ficando o dia inteiro isolado em seu quarto escutando Sopor Aeternus & The Ensemble of Shadows. Leon, que queria subir de elo e precisava de Drácula disposto para as partidas ranqueadas, decide fazer algo para ajudar. Ele o convence a abandonar o seu quarto infestado por fungos para criar vergonha na cara e fazer algo de útil na vida. Drácula, que não tinha nada a perder, topa, na esperança de talvez ser atropelado por alguma carruagem fantasma.
Leon leva Drácula até a casa de Frankenstein, que todos os meses organizava uma grande feijoada. Lá ele apresenta Drácula a Elisabetha, uma ávida leitora de Edgar Allan Poe. Após uma música de Mozart e outra, eles se descobrem perdidamente apaixonados. A relação entre Drácula e Elisabetha foi tão intensa que eles chegaram a se casar, algo até então impensável para ele, que vivia dizendo que preferia morrer solteiro do que ter que aturar um cunhado vagabundo pedindo dinheiro emprestado pra comprar cachaça todo final de semana.
Algum tempo depois Elisabetha come um pedaço de queijo parmesão e morre de salmonela, deixando-o novamente sozinho. Depois de tantas desgraças em sua vida, Drácula surta de vez e se transforma num sádico psicótico com desejo pelo caos e pela destruição. Na mesma noite, Drácula parte em busca de Jashin atrás de respostas, visando o segredo da imortalidade para ficar pelas próximas eras tocando o terror na humanidade.
Em busca da vida eterna[editar]

Em algum momento do século XI, Drácula realiza um profano ritual envolvendo sangue de bode e sacrifícios humanos, conseguindo entrar em contato com Jashin (que na verdade era um dos inúmeros pseudônimos do Capeta). Conversa vai conversa vem, Capeta aceita revelar a Drácula o segredo da imortalidade pela bagatela de 100 almas de inocentes por ressurreição. Como Drácula era um misantropo fortemente influenciado pelo Dr. House, aquilo não era problema nenhum.
Satã revela que o segredo para a imortalidade estava numa joia rara conhecida como Crimson Stone, uma réplica do lendário ovo do Inspetor Faustão e o Mallandro. Rezava a lenda que quem a possuísse seria capaz de proezas inimagináveis, como resolver equações diferenciais, entender a cronologia dos Bonecos da Morte e dominar o mundo.
Drácula inicia uma incessante busca pela Crimson Stone, sem sucesso. Prestes a perder todas as esperanças, ele finalmente descobre a joia em um anúncio no Mercado Livre, e recebe a joia pelo SEDEX dois meses depois da compra. Por algum motivo a joia não funcionava como ele imaginava, e Drácula se dá conta de que foi tapeado por um trambiqueiro. Quando estava a um passo de destruir a joia, eis que surge Dona Morte, que o impede de cometer aquela burrada. De acordo com a Morte, a joia estava com a bateria descarregada, sendo necessário absorver algumas alminhas básicas antes de funcionar.
Ao lado de sua mais nova comparsa e fiel seguidora, Drácula começa a tramar contra a raça humana, procurando uma maneira de absorver as almas dos condenados. Entretanto não era qualquer alminha mixuruca (como a de humanos, por exemplo) que ia resolver seu problema. Para concretizar seus planos, Drácula precisava das almas de vampiros assassinados.
Após muitas pesquisas, Drácula tem conhecimento da existência de Walter Bernhard, um gótico com cabelo de strigoi que se auto-intitulava mais poderoso que Deus e o Diabo, um caso tradicional de narcisismo e complexo de superioridade. Vendo ali a oportunidade perfeita de atingir suas metas, Drácula se aproxima de Walter, passando a convidá-lo para partidas de bocha nas quartas à noite e para as raves nos finais de semana.
Início do quebra-pau com os Belmont[editar]

Apesar de ser poderoso, a imortalidade muitas vezes se torna enfadonha, e Walter muitas vezes se encontrava no mais lastimável tédio. Numa bela noite, Drácula, que já era best friend de Walter, diz que a melhor maneira de espantar o tédio seria organizar festivais até a morte com humanos aleatórios. Mesmo que os humanos não fossem fortes, Walter acabaria se divertindo, afinal de contas, o sofrimento humano é sempre uma ótima fonte de lazer e entretenimento. Dessa forma, Drácula, na mais pura sacanagem, sugere que Walter sequestre Sara Trantoul, a noiva de Leon Belmont, que de acordo com ele, era a reencarnação da deusa Athena, e podia banir uma cidade da face da Terra com apenas um estalar de dedos.
Walter, que nem fazia ideia de que Drácula só estava esperando o momento certo para apunhalá-lo pelas costas na maior cara de pau, acaba caindo no conto do vigário, e faz o que Drácula aconselhou. Porém, não demora muito para que Leon Belmont chegue até os domínios de Walter, prometendo encher sua cara de sopapos caso ele não devolvesse sua amada. Enquanto Leon e Walter caiam na porrada, Drácula ficava assistindo tudo de camarote, provando ser o maior filho da puta da história ao trair duas pessoas ao mesmo tempo.
Depois que Sara se sacrifica para sua alma ser utilizada como ingrediente-chave para a criação do legendário chicote da Tiazinha (que até o momento era apenas um chicote comum comprado em um brechó), Leon esfrega o chão com a cara de Walter. Apesar de ter levado uma surra, Walter diz que um dia ele voltaria dos mortos para ter sua vingança, aquela velha ladainha clichê típica de vilões. Entretanto, seus planos são frustrados quando a sacana Dona Morte, que estava de tocaia ali perto, entra de penetra na festa e captura a alma de Walter, concedendo poder irrestrito a Drácula, que se tornara agora oficialmente uma cria dos Infernos.
Após toda aquela confusão, Leon pergunta que caralhos Drácula estava fazendo, e Drácula simplesmente lhe responde que queria ser imortal para zombar da cara de Deus. Após uma batalha de xingamentos de mães, Drácula se transforma em morcego e se manda do lugar, provavelmente em busca de algum idiota dando sopa pela noite para tragar-lhe todo o sangue. Leon então jura que seu clã iria perseguir Drácula por toda a eternidade, sendo que ele não teria mais paz nem mesmo para tomar um cafézinho ou ir ao banheiro.
Construção do castelo e segundo fracasso amoroso casamento[editar]

Mesmo que agora finalmente tivesse alcançado a imortalidade, Drácula não tinha para onde ir, afinal de contas, ninguém gostava dele, uma vez que ele era um ser demoníaco que se alimentava do sofrimento alheio. Como um lorde das trevas poderoso como ele não poderia se submeter a humilhação de ser um sem-teto, Drácula decide arrumar um emprego, e começa a se dedicar ao ofício de sapateiro, investindo cada centavo que ganhava em materiais para construção de seu castelo.
Após algumas décadas consertando sapatos de ciganos em terras romenas, Drácula finalmente conclui as obras de sua nova moradia, completamente em estilo gótico, com direito inclusive a uma torre do relógio, catacumbas, arena de gladiador, cavernas, pântanos, áreas submersas e até sinal Wi-Fi.
Apesar de tudo, Drácula ainda não estava satisfeito com seu castelo, pois apesar de desfrutar dos maiores luxos que a modernidade poderia lhe proporcionar, a obra ainda era sem-graça e parada. Dessa forma, após fazer um novo pacto com Satã, Drácula consegue envolver a sua residência com propriedades mágicas provenientes de algum tipo de macumba, e para driblar a solidão, passou a trazer todo tipo de monstro dos quatro cantos do mundo para habitar o castelo.
Entretanto, a maioria dos monstros era mais burro que uma porta, o que tornava impossível manter uma conversa decente com eles. Foi então, que Drácula passou a frequentar bailes de gala (sempre entrando de bicão, já que ninguém iria espontaneamente convidar um vampiro para uma festa) em busca de pessoas civilizadas para trocar umas ideias. Em um desses eventos, ele então conhece Lisa, uma gótica que mais tarde se tornou sua segunda esposa, com quem teve um filho, também gótico.
Durante um bom tempo os três formaram uma linda família de leitores de Mary Shelley e fãs de Type O Negative. Mas como o azar perseguia Drácula mesmo depois dele se tornar uma entidade poderosa, essa alegria não durou muito tempo. Lisa era uma conhecida benzedeira de sua cidade, e costumava utilizar orações e ramos de alecrim-do-campo para curar doenças e espantar olhos gordos das pessoas. Mas tudo mudou quando um grupo de fanáticos religiosos da Igreja Universal se mudou para a cidade, acusando Lisa de ser uma macumbeira que se apropriava de magia negra e bruxaria para curar as pessoas. Assim, Lisa é queimada viva na fogueira, e Drácula fica viúvo mais uma vez. Para completar, seu filho, Alucard, ainda fica puto da cara com seu pai por ele não ter feito nada para salvar sua mãe, e posteriormente foge com o circo da cidade.
Não se sabe ao certo o que aconteceu com os moradores e os fanáticos religiosos, mas tudo indica que que eles não tiveram um final feliz após terem cometido a burrada de queimar a esposa de um vampiro sanguinário. Por conta de tais acontecimentos, nessa mesma época Drácula declarou oficialmente seu ódio pela humanidade, e seus atos contra a mesma acabaram inclusive lhe rendendo depois o apelido de Vlad, o Empalador.
O encontro com Trevor Belmont[editar]

Drácula estava definitivamente irado com a raça humana, já que por culpa desses seres hediondos e ignóbeis que são os humanos, além de sua amada Lisa ter ido comer capim pela raíz, seu próprio filho passou a ter em mente a imagem de Drácula como um grande cuzão. Dessa forma, ele passou a fazer o que sabia fazer de melhor: tocar o terror. Como forma de vingança, Drácula enviou suas legiões das trevas, compostas por criaturas repugnantes e aterradoras (como demônios, lobisomens, sogras entre outros), para castigarem a humanidade.
Vendo que seria questão de tempo até todo mundo capotar de vez, com medo de que não sobrassem mais fiéis no mundo para lhe pagar o dízimo, a Igreja Católica enviou seus mais poderosos sacerdotes para combater as forças de Drácula, liderados pelos padre Damien Karras, conhecido mundialmente por expulsar o Capeta do couro de uma guria retardada. Munidos apenas com um crucifixo e com uma Bíblia sagrada, os sacerdotes católicos lutaram ferozmente contra as forças de Drácula, e toda sua bravura os levou a um resultado óbvio: foram todos dizimados pelos monstros em menos de cinco minutos.
Quando tudo parecia se encaminhar para a vitória certa, um dos puxa-sacos oficiais de Drácula, Isaac lhe informa que segundo as más línguas, um joão-ninguém chamado Trevor Belmont estava planejando invadir seu castelo e roubar alguns de seus candelabros para vender no camelódromo da rua 25 de março. Isaac se ofereceu para ir pessoalmente encher o tal Trevor de sopapos, mas como Drácula estava doido para juntar os familiares de seu antigo amigo no sarrafo pessoalmente, ele manda Isaac ir fazer algo que preste e deixar que ele mesmo desse uma sova no vagabundo em questão.
Drácula então se senta no seu trono, que havia adquirido com um conhecido vendedor de mobília da época, Shao Kahn; e espera pacientemente pela chegada de Trevor, ao lado de uma boa taça de sangue e de seu Atari 2600. Após Trevor exorcizar todas as aberrações fracotes que Drácula espalhara pelo seu castelo de luxo, ele finalmente chega até ele, alegando que vampiro nenhum se colocaria no caminho de seu novo negócio de venda de mercadorias roubadas.
Entretanto, como Trevor era trapaceiro, ele não veio sozinho, trazendo consigo mais três comparsas aliados. Para sua surpresa, um deles era seu filho Alucard, que tinha mudado seu nome em cartório como forma de repúdio ao nome esquisito de nerd ("Adrian Fahrenheit Ţepeş") que Drácula tinha lhe dado quando ele nasceu. Dessa forma, Trevor, ao lado de Alucard, Ravena, e do Corcunda de Notre-Dame, acabam matando Drácula, num dos maiores atos de covardia da história. Porém, isso era temporário, já que mais cedo ou mais tarde o vampiro voltaria, e toda a desgraça novamente recairia sobre a humanidade.
Lidando com desertores[editar]
Após ter sido enviado para as longínquas terras do infinito por Trevor e sua trupe, Morte, o eterno pau-mandado de Drácula, decide reviver Drácula alguns anos depois, já que não estava nem um pouco a fim de esperar uma caralhada de anos, na mais escabrosa monotonia, até que seu mestre conseguisse fugir do Inferno e revivesse sozinho.
Porém, para que sua meta fosse atingida, Morte precisaria do corpo de algum trouxa para servir como recipiente para a alma de Drácula. E não poderia ser um corpo qualquer: precisaria ser o corpo de um gótico com uma extensa gama de delitos em seu currículo criminal. Tais exigências faziam de Hector, o desertor, a escolha perfeita para trazer Drácula de volta do mundo dos mortos antes da hora. Isso mataria dois coelhos com uma cajadada: além de ressuscitar Drácula mais cedo, Morte ainda conseguira aplicar uma punição adequada a um filho de uma égua que traiu a confiança do Lorde das Trevas.
Há alguns anos atrás, Isaac tinha sido enviado para procurar por Hector, porém, por ser um incompetente, não tinha conseguido trazê-lo de volta ainda. Na verdade, Isaac tinha encontrado Hector uma vez, mas acabou sendo nocauteado por uma voadora e o perdeu do radar. Vendo que se dependesse de Isaac, Drácula levaria ainda mais tempo para ser revivido do que o planejado, Morte decide tomar medidas drásticas e contrata Mãe Dinah para encontrar a localização exata de Hector.
Uma vez localizado, Morte passa as coordenadas de Hector para Isaac; porém, como era um peso morto, assim que se depara com Hector, Isaac acaba sendo enviado para a vala. Vendo que seria difícil usar Hector, fora o fato de que não queria mais perder tempo, Morte decide usar a própria carcaça de Isaac para reviver Drácula, jé que como o defunto não serviu pra porra nenhuma em vida, talvez ele finalmente fosse útil depois que morreu.
Drácula finalmente retorna, e seu principal objetivo seria o de dar cabo do sacana do Hector, que o deixou lindamente na mão quando ele mais precisava. Entretanto, como o corpo de Isaac era da pior qualidade existente no mercado, Drácula não consegue reviver em sua melhor forma, e não demora nem 20 minutos para que Hector consiga mandá-lo para o caixão de novo.
Encontro com Christopher Belmont[editar]
Durante o meio tempo em que Drácula ficou de molho, o preço do dízimo aumentou bruscamente. De acordo com a Igreja, aquilo era uma consequência das investidas do lorde das trevas, que acabou resultando numa crise econômica por toda a Europa e consequentemente no aumento da inflação e dos impostos. Percebendo que aquilo não passava de uma baita de uma sacanagem, muitos fieis revoltaram-se contra a Igreja. O enfraquecimento da fé em Deus acabou levando muitas pessoas a mudarem de lado e adotarem Lúcifer como seu mestre. Cem anos após a morte de Drácula, um grupo de satânicos reviveu Drácula, trazendo-o novamente ao mundo dos vivos.
Drácula estava mais puto do que nunca, e assim que levantou, nem perdeu muito tempo e já enviou seus capachos para tocar o terror em toda Transilvânia. As coisas finalmente se encaminhavam para a vitória na certa, ate que Drácula é novamente atazanado pela família maldita detentora do lendário chicote da Tiazinha: os Belmont, que àquela altura, tornara-se um clã mais renomado e famoso que os Uchiha. Dessa vez o seu inimigo era um tal de Christopher Belmont, um curioso híbrido de Conan com Gengis Khan.
Christopher, por por não ter qualquer noção de etiqueta, decidiu invadir o castelo de Drácula na maior folga, sem nem ao menos ser convidado. Irritado com tamanha falta de educação, Drácula resolveu ir pessoalmente aplicar um sermão (e depois um corretivo) naquele infeliz, que aparentemente não tinha sido criado direito por sua mãe. Porém, Christopher não queria nem saber de lição de moral, e na maior grosseria, sem nem ao menos deixar Drácula terminar de falar, já partiu pra porrada.
Vendo que a coisa ia começar a ficar feia pro seu lado, Drácula decide se fingir de morto, ao simular um ataque cardíaco durante a batalha. Afinal de contas, tinha acabado de reviver, não queria voltar para o caixão tão cedo. Entretanto, seu castelo acabou sendo virando ruínas, e após a partida de Christopher, Drácula viajou pelos quatro cantos do mundo e busca da agência responsável pelo seu seguro residencial, a qual ele havia contratado uns 200 anos antes e que aquela altura, já tinha se realocado em outro país. Enquanto fazia isso, Drácula também recuperava suas forças com o auxílio da milenar prática da ioga. Quando finalmente recuperou o contato com o serviço de seguros, pôde reconstruir seu castelo, e agora só faltava dar cabo de seu detestável inimigo.
Totalmente recuperado após esse longo tempo de descanso, Drácula decide aprontar uma sacanagem bem grande para Christopher, e usando um boneco de vudu, consegue influenciar Soleiyu Belmont, o filho retardado de seu inimigo, a vir para o Lado Negro da Força. Christopher acaba tendo um surto de raiva, e novamente parte em busca de Drácula, prometendo que dessa vez deixaria de ser um jumento e se certificaria de que Drácula ficaria em seu caixão definitivamente. Após dar uma surra de cinto em seu filho levado, para o moleque aprender a não desrespeitar mais o seu pai, Christopher e Drácula mais uma vez lutam, e como esperado, Drácula é enviado para os confins do Além. Mais uma vez.
Drácula posteriormente enfrenta outros membros da família Belmont, como Simon e Richter, mas jamais conseguiu superar o apelão poder do protagonismo, que era repassado de geração em geração dentro da família Belmont.